O mês começou movimentado na DuPont. A gigante química anunciou ontem que estava desfazendo um acordo de US$ 5,2 bilhões anunciado anteriormente para comprar a empresa de materiais de engenharia Rogers Corp, culpando-a pela incapacidade de “obter autorização oportuna de todos os reguladores necessários”. Também emitiu um comunicado à imprensa no mesmo dia anunciando que havia concluído a alienação da maior parte de seu antigo segmento de mobilidade e materiais para a Celanese por US$ 11 bilhões em dinheiro. Foi relatado que o acordo com a Celanese iria financiar a compra da Rogers Corp.
A linguagem no comunicado de imprensa da DuPont foi diplomática, mas acontece que os reguladores chineses foram responsáveis por não agir em tempo hábil e, de fato, matar o negócio. A Reuters informou que a DuPont disse em setembro que recebeu todas as aprovações, exceto da China. É o primeiro colapso de um grande acordo com os EUA em quatro anos causado por uma falha em superar os obstáculos regulatórios chineses, acrescentou a Reuters. A DuPont disse no comunicado à imprensa que pagaria a Rogers uma taxa de rescisão de US$ 162,5 milhões de acordo com o acordo.
As ações da fabricante de materiais de engenharia Rogers caíram 43% nas negociações estendidas na terça-feira, enquanto as da DuPont subiram cerca de 6%.
Rogers está avaliando todas as opções em resposta ao aviso da DuPont, disse a empresa em comunicado divulgado na quarta-feira.
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Fonte: Reuters
