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Tiliform marcou virada no modelo de negócio com apoio da tecnologia ePS Metrics® ERP

A Tiliform, indústria gráfica localizada em Bauru, no interior do estado de São Paulo, tem uma trajetória peculiar no mercado. Começou as atividades em 1985, e já nasceu grande, sendo parte da diversificação das atividades do Grupo Tilibra. Quatro anos mais tarde, em função de ajustes societários, se tornou uma empresa independente, dando início ao Grupo Tiliform.

“A Tilibra foi fundada por meu avô há quase 100 anos, sendo depois dirigida pela segunda geração da família. Em dado momento, a divisão passou a fazer sentido, dando mais mobilidade a cada uma das áreas de atuação da empresa. E acredito que tomamos a decisão correta. A Tilibra cresceu a ponto de, hoje, ter sido adquirida por um grupo multinacional.”

Ricardo Marques Coube, sócio-diretor da Tiliform

“A Tilibra foi fundada por meu avô há quase 100 anos, sendo depois dirigida pela segunda geração da família. Em dado momento, a divisão passou a fazer sentido, dando mais mobilidade a cada uma das áreas de atuação da empresa. E acredito que tomamos a decisão correta. A Tilibra cresceu a ponto de, hoje, ter sido adquirida por um grupo multinacional.” – Ricardo Marques Coube, sócio-diretor da Tiliform

A especialidade da Tiliform no início era a produção de formulários contínuos, principalmente notas fiscais. “Naquela época tínhamos total domínio de um segmento do setor gráfico que exigia uma especialização muito grande. Além de imprimir as notas, há toda um percurso legal a ser seguido, com especificidades e regras para cada estado da União e até mesmo legislações municipais”, explicou Coube.

A VIRADA LEGAL

Em meados dos anos 2000, a legislação fiscal começou a passar por diversas modificações, sendo que uma destas mudanças causou maior impacto no modelo de negócio da Tiliform; a implantação da Nota Fiscal Eletrônica. “Logo vimos que precisámos dar uma guinada em nossos negócios e passar a focar e ampliar mercado com outros produtos que já faziam parte da nossa linha”, lembrou Coube. “Eram decisões administrativas, comerciais e industriais importantes. Nosso principal produto se tornava rapidamente ultrapassado e nessa mudança não poderíamos errar.”

A escolha no primeiro momento foi ampliar a produção de rótulos e etiquetas adesivas, segmento em que a empresa já tinha expertise. “Todo empresário precisa estar atento às mudanças no mercado. No nosso caso conseguimos perceber essa movimentação e preparar a virada para uma nova fase”, aconselhou Ricardo Coube, que, além da Tilform, preside o SINDIGRAF e é diretor da ABIGRAF. “A tecnologia foi fundamental nessa nossa mudança de rumos.”

NOVOS PLANOS, NOVOS SISTEMAS

O plano de negócio da Tiliform transitava ainda por uma nova planta de impressão de banda larga e laminação, passando a produzir embalagens flexíveis por volta de 2010. Quem acompanhou essa “virada de chave” desde o início, foi Danilo Maldonado, diretor executivo da empresa. “Nosso negócio com formulários contínuos era muito específico, praticamente dominávamos o mercado e nosso sistema era ‘feito em casa’, com linguagem ultrapassada, que não gerava informações precisas. Tínhamos a clareza de que a mudança teria que ser mais profunda”, lembra.

O processo para implantação de um novo sistema de gerenciamento teve início com a criação de uma controladoria dentro da empresa, no fim de 2010.

“Uma das necessidades era um software que trouxesse informação de qualidade, extração de dados e organização das informações para que a controladoria pudesse funcionar e apoiar o desenvolvimento do negócio com subsídio de informação para decisão.” – Danilo Maldonado, diretor executivo Tiliform

O processo para implantação de um novo sistema de gerenciamento teve início com a criação de uma controladoria dentro da empresa, no fim de 2010

O sistema METRICS®  ERP da ePS entra em cena

Já com a planta de embalagens flexíveis se tornando uma realidade, ampliando ainda mais a atuação da Tiliform no mercado, a busca por novos sistemas começou com um ERP. O fornecedor de software  entendeu que era preciso uma solução personalizada, já que a empresa tinha uma horizontal e generalista. “Eles não conseguiam disponibilizar uma margem assertiva de contribuição no orçamento, sendo necessário elevado nível de customização para atender nossas necessidades”, explicou Maldonado.

Por sugestão do próprio fornecedor, a Tiliform passou a avaliar um sistema especialista para a indústria de etiquetas, rótulos e embalagens flexíveis: o METRICS ERP. “Já tínhamos levantado informações sobre o METRICSERP no passado, mas naquele momento fizemos outra escolha. No entanto a necessidade de ter um software que atendesse a demanda de colocar todos os modelos de produção em uma única ferramenta tornou-se imprescindível”, disse Danilo. “Agora temos várias linhas de produtos distintas e a abertura da ePS em desenvolver algo especializado para a Tiliform foi diferencial para a decisão de escolha do software.”

A especialização da ePS no segmento gráfico foi outro ponto decisivo levado em conta pela Tiliform. “Enxergamos nas pessoas com quem entramos em contato o fato de conhecerem muito do nosso negócio. Isso não iria acontecer com o software genérico que buscávamos antes”, comentou o diretor executivo da Tiliform.

“Também precisávamos atender as mudanças nas obrigações acessórias e fiscais que iriam migrar para declarações eletrônicas com informações que vinham direto do sistema. E quando nos esforçávamos para adequar o sistema próprio às novas demandas da legislação, não víamos fim. Não achamos certo deixar essa atribuição com uma equipe interna para desenvolver algo que não se sabia ao certo a dimensão. Optamos por migrar para um software desenvolvido por equipes que já dispõem de soluções fiscais e tributárias.”

Danilo Maldonado, diretor executivo

Para Oscar Silverio, gerente de operações para a América Latina da ePS, “Desenvolver um software interno é eventualmente uma grande distração para o negócio, acaba sendo mais caro e resulta em uma solução inferior. Esse esforço e atenção que a equipe despende faz também com que a empresa deixe de olhar 100% para o que faz o negócio render e não estar atenta às mudanças como segmentação, redução de volume etc. Escolher um software não é uma questão apenas de custo, é uma questão de ROI e isso se consegue focando energia naquilo que trará mais receita e lucratividade para o negócio.”

iQuote

As considerações de Silverio foram ao encontro das necessidades da Tiliform. O nível de informação necessário para direcionar melhor o negócio era outro. Antes do METRICS ERP levava-se mais tempo para extrair a informação do que analisar os dados e montar estratégias de melhoria, sendo o software visto não só como algo para emitir uma ordem de serviço, mas sim para melhorar o negócio como um todo. “Encontramos isso (as melhores informações) com o time da ePS. Os orçamentos baseados na margem de contribuição do iQuote, aplicação do METRICS, definitivamente era o que estávamos buscando”, afirma o diretor da Tiliform.

A empresa já tinha por hábito apresentar relatórios de resultado usando o conceito de margem de contribuição, separando custo variável de custo fixo, entendendo que cada orçamento, cada negócio, contribui para pagar esse valor e depois avaliar se deu lucro ou não. “Com o iQuote, esse conceito já é aplicado na aba de negociação. A decisão orçamentária, com base na margem de contribuição, é até hoje um dos pontos fundamentais da ferramenta ligada à estratégia. Olhamos o orçamento por linha de produto e a tomada de decisão por margem de contribuição é o que analisamos depois em resultado fechado”, garante Maldonado,

O sistema iQuote  apresenta ainda a engenharia do produto bem estruturada na mesma tela. “O METRICS ERP é realmente uma solução sob medida, feita para o que precisamos. Tínhamos um software próprio desenvolvido somente com a experiência do nosso negócio e planejamento, passamos a contar com conceitos de produção e as melhores práticas de mercado do mundo.”

IMPLANTAÇÃO

A implantação do METRICS ERP na Tiliform foi um sucesso. A Tiliform usava há anos uma solução própria e a decisão foi mudar o back office e o sistema de produção mensal ao mesmo tempo, de uma só vez. Foram realizadas várias reuniões e muita gente trabalhou duro no processo, fazendo com que os diversos sistemas “conversassem”. “Todos os cenários foram validados e muitas simulações realizadas. A cooperação e sinergia entre as equipes resultou no impacto zero. A empresa não teve nenhuma parada da operação e o faturamento aconteceu normalmente, desde o primeiro momento”, lembra Danilo que acompanhou de perto todo esse processo.

Outro desafio foi a integração da planta de embalagens flexíveis (flexo banda larga), que trabalhava com um software concorrente. “Já não fazia mais sentido ter plantas com softwares diferentes. Poder olhar toda a empresa com singularidade era uma necessidade”, disse Maldonado. “Usar o módulo do iQuote era obrigatório para que o vendedor pudesse vender rótulos, embalagens e bobinas em um mesmo orçamento.”

RESUMO

Houve um grande compromisso da equipe de desenvolvimento para atender todas as necessidades no setor de embalagem flexível. “O conceito visual do iQuote é imbatível, a tela de engenharia do produto e a de negociação são chaves para decisões rápidas, assertivas, eficientes e eficazes!” anima-se o diretor da empresa.

O iQuote fornece informações necessárias para a área comercial fechar os melhores negócios, através do conceito de margem de contribuição, que permite decisões ágeis e assertivas para o desenvolvimento da empresa. “Além de termos percebido a evolução no chão de fábrica, os apontamentos melhoraram através do Jobtrack e o planejamento passou a ficar mais claro. E o METRICS ERP está sempre evoluindo através das atualizações que promovem melhorias contínuas percebidas pelo nosso time para criação de campos adequados à nossa realidade”, diz Maldonado.

“Além de termos percebido a evolução no chão de fábrica, os apontamentos melhoraram através do Jobtrack e o planejamento passou a ficar mais claro. E o METRICS ERP está sempre evoluindo através das atualizações que promovem melhorias contínuas percebidas pelo nosso time para criação de campos adequados à nossa realidade”

“Sistemas costumam ser feitos para quem gosta de sistema. Já o METRICS ERP é um sistema para quem gosta do negócio. É objetivo, respeita a complexidade da empresa sem ser complexo além de ser intuitivo. Podemos dizer que hoje o nosso processo está maduro. O caminho é estar ao lado de parceiros empenhados em evoluir e melhorar, o que nos traz segurança à frente das mudanças, seguimos atentos à usabilidade da ferramenta buscando melhorar o OEE e o Pós-Cálculo para as melhores tomadas de decisão”, concluiu Danilo Maldonado.

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